Para obtenção dos dados, utilizou-se um instrumento que permitiu avaliar as condições clínicas e obtenção dos dados sócio-demográficosdesses pacientes. Verificou-se que 16 (53,3%) eram do gênero masculino, 14 (46,6%) permaneceram internados entre 6 e 15 dias; 13 (43,3%) com diagnóstico médico de pneumopatias e a maioria apresentava comorbidades associadas (diabetes mellitus, insuficiência renal crônica e hepatopatia). Quanto aos fatores de risco primários, identificou-se a pressão local em todos os pacientes que apresentaram UP.
Com relação aos fatores de risco secundários, 14 (46,7%) apresentam mobilidade física prejudicada; 17 (56,7%) nutrição desequilibrada; 13 (43,4%) com idade entre 60 a 75 anos, com incontinência urinária e uso de fralda descartável e 27 (90,0%) utilizavam sonda vesical de demora; 10 (33,3%) encontravam-se com alterações neurológicas, 13 (43,3%) faziam uso de medicamentos depressores do sistema nervoso central e 21 (70,0%) apresentavam edema de extremidades e ou anasarca.
Verificou-se que a média de fatores de risco secundários para ocorrência de UP foi de 4,46 por paciente. Quanto às medidas de prevenção para UP, o colchão “caixa de ovos” era utilizado por todos os pacientes avaliados, independentemente de ter apresentado ou não UP; 19 (63,3%) faziam uso de coxins de proteção e 2 (6,7%) placas de hidrocolóide e 26 (86,67%) utilizavam soluções hidratantes para a pele dessespacientes. A qualidade da assistência de enfermagem está diretamente relacionada à avaliação do paciente, em suas potencialidades e dificuldades no sentido de planejar o cuidado individualizado e sistematizado para subsidiar a elaboração de protocolos de prevenção para UP nestas unidades.
Descritores: Ulcera por pressão. Enfermagem. Unidade de terapia intensiva.
Autores: Mattia AL, Rocha AM, Barbosa MH, Guimarães MAMC, Borgato MO, Silva SRR, Freitas Filho JPA.
Disponível em: <http://www.redalyc.org/pdf/842/84215678003.pdf>.
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